Thursday, November 30, 2006

Trienal Internacional de Arquitectura de Lisboa 2007

Reflexão sobre as frentes ribeirinhas de Lisboa
«O Estuário do Tejo: uma reflexão sobre as suas Frentes de Água»










“LUGARES EM ESPERA”

1 - Zona ribeirinha poente / APL – Lisboa
2 – Rua da Manutenção em Xabregas – Lisboa
3 – Fábrica desativada no Ginjal – Almada
4 – Quinta Braamcamp – Alburrica, Barreiro
5 – O estuário como o centro da Grande Lisboa



ESCOLHA DO TERRENO


2 – Rua da Manutenção em Xabregas – Lisboa


Todo o processo de abordagem e diagnóstico do local originou, à partida, uma inclinação da estratégia arquitectónica e urbana que passaria por regenerar um tecido deprimido socialmente e onde predomina uma imagem de desleixo do espaço público.

Trata-se então de um conjunto de reflexões que se debruçam numa realidade precária e principalmente numa parcela de cidade que sofre de vários problemas relacionados com a morfologia do terreno, com acessibilidades que separam prejudicialmente a malha urbana, com o isolamento urbano, com a poluição ambiental, com vazios urbanos e áreas de abandono e degradação industrial entre outros…
Este conjunto de factores, por si só, foram motivo para partirmos para uma intervenção a uma escala mais global, tentando trabalhar numa óptica abrangente de cidade.

Mas, as zonas de Xabregas e Marvila são muito mais do que áreas com insuficiências funcionais e de imagem, são também um conjunto, que resulta num espaço descaracterizado na malha de toda a cidade de Lisboa, uma capital europeia. Representa um “buraco” na cidade, entre a sua malha mais antiga e a mais recente, o Parque das Nações.



A problemática do porto de Lisboa

Um dos grandes desafios é dar a unidade que Lisboa precisa, passando então pela resolução dos problemas relacionados com o porto.
A zona de Xabregas é uma área onde o assunto “porto” ganha um relevo extremo uma vez que tem vindo a perder o seu potencial de aproveitamento a diversos níveis. Algumas das suas estruturas estão mal aproveitadas, outras mesmo inutilizadas e a este problema juntamos o facto de estarem associadas a acessibilidades no seu território de influência que surgem como uma barreira entre a cidade e o porto.

No nosso ponto de vista, o porto precisa da cidade para o seu bom funcionamento, para resolver os seus problemas de acessibilidade e para constituir um elemento de promoção económica maior do que tendo vindo a ser assim como a cidade precisa do porto para a sua diversidade e desenvolvimento. O porto representa, na maioria das vezes um entrave ao intercâmbio cultural, ao lazer, ao aproveitamento do potencial das margens e da cidade, ao comércio e à qualidade de vida.

1 comment:

Anonymous said...

o que é isto pá?